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Agro

RS conclui safra de verão e se prepara para as culturas de inverno

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Com a finalização da safra de grãos de verão, o Rio Grande do Sul se prepara para a safra de inverno, que envolve as culturas do trigo, cevada, canola e aveia branca. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (28/05), em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), as solicitações de vistorias de Proagro nas lavouras de verão que utilizam a política de crédito rural seguem ocorrendo no Estado. Contabilizadas desde 01 de dezembro de 2019, até esta quarta-feira (27/05) foram realizadas 10.271 vistorias de Proagro em lavouras de soja por técnicos da Emater/RS-Ascar. A totalidade de solicitações em culturas e hortigranjeiros chega a 18.017 vistorias.

O cultivo da soja no Estado está 100% colhido. A produtividade média foi de 1.793 quilos por hectare, e a produção chegou a 10.693.367 toneladas, com perdas de 45,8% em relação à produção esperada. Nas regiões istrativas da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, a produtividade esperada para a cultura era de 3.280 quilos por hectare e fechou na média de 1.960 quilos por hectare, com quebra de 40%, sendo mais expressiva na região das Missões. Na de Bagé, a produtividade média chegou a 1.600 quilos por hectare, com perda de 55% da produção regional. A instabilidade climática ocorrida e as frustrações nos resultados alcançados apontam cenário de incertezas entre os produtores em relação à área a ser plantada na próxima safra. Na região de Porto Alegre, o rendimento médio ficou em 1.350 quilos por hectare, com perda média de 55% em relação ao esperado inicialmente.

Em geral, a produtividade da soja nas áreas colhidas apresentou bastante disparidade e ficou muito abaixo do esperado devido ao período prolongado de estiagem durante o ciclo da cultura. Nas áreas onde houve plantio direto, o desenvolvimento foi melhor, devido à maior capacidade de resistência das plantas ao estresse hídrico. Na regional de Frederico Westphalen, a produção teve uma redução de 26% em relação à expectativa inicial, com a produtividade média chegando a 2.420 quilos por hectare. As perdas também puderam ser comprovadas na qualidade dos grãos de tamanho e peso inferior ao normal. Na de Pelotas, o efeito da estiagem fez a produção encolher para 504.204 toneladas, 48% menor do que a esperada. A produtividade média foi de 1.240 quilos por hectare. As chuvas ocorridas na região permitiram realizar a semeadura de forrageiras de inverno, plantas de cobertura dos solos.

No milho, as chuvas dos últimos dias em todas regiões do RS interrompendo a evolução das perdas. A colheita do cereal prossegue e já chega a 95% dos cultivos. Na regional de Lajeado, a colheita está encerrada nos vales do Taquari e Caí e as produtividades médias, respectivamente, foram de 3.641 quilos por hectare, representando 44% de redução frente à produtividade esperada, e de 3.108 quilos por hectare, com perda de 41%. Nas regionais da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa e Soledade, 92% das lavouras já foram colhidas, e nas de Bagé e Caxias do Sul, a colheita chegou a 93% das áreas cultivadas. Na de Bagé, a atividade não avançou mais devido às chuvas na região, que impediram o o de máquinas, e por conta das lavouras em que as perdas não justificam a atividade; é o que ocorre em São Gabriel, onde produtores preferem destiná-las ao pastoreio direto de animais. A produtividade média é de 1.600 quilos por hectare, com perdas se mantendo em 55% em relação à produtividade esperada. Na de Caxias do Sul, a colheita está concluída nos municípios que cultivam áreas maiores; nos mais próximos a Caxias do Sul e nos da região das Hortênsias, a colheita está mais lenta nas lavouras destinadas a consumo próprio e eventual venda de excedente. O rendimento médio atual é de 4.984 quilos por hectare.

Milho silagem – Na região istrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas, a colheita do milho para silagem foi realizada em 95% dos cultivos, com rendimento abaixo do esperado, o que implica em silagem de qualidade inferior. A produtividade média é de 10.860 quilos por hectare, bem abaixo da obtida em safras anteriores. Na de Porto Alegre, 99% do milho destinado à silagem está colhido, com produtividade média de 14 toneladas por hectare. O preço da tonelada de silagem é de R$ 327,00. Já na regional de Lajeado, está encerrada a safra de milho para silagem nos vales do Taquari e Caí. Houve perdas nas lavouras, em volume de massa verde e em qualidade de silagem, já que o que fornece qualidade à silagem são os grãos formados nas espigas, as quais, em virtude da estiagem não se formaram ou ficaram pequenas, e quase sem grãos.

CULTURAS DE INVERNO

Trigo – Nas regionais da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, Erechim, Santa Maria e Bagé, os produtores estão ainda em fase de planejamento e preparo das áreas. Em Caxias do Sul, a semeadura inicia em junho, com maior concentração em julho, especialmente nos municípios em torno de Vacaria, onde a semeadura ocorre mais tarde para evitar o maior risco de geadas tardias. Na de Erechim, há expectativa de aumento de área a ser cultivada. Produtores intensificam o preparo para o plantio. Na de Santa Maria, a área a ser plantada nesta safra também deve aumentar. Em Tupanciretã, um dos principais municípios produtores da região, estima-se um incremento de até 30%. Na regional de Bagé, as precipitações recentemente ocorridas na Fronteira Oeste permitem que a semeadura seja intensificada nos próximos dias. Na região da Campanha, as atividades de preparo do solo ou de aplicações de herbicidas para realização da semeadura em sistema de plantio direto devem avançar de maneira significativa, com possibilidade de início do plantio das lavouras de trigo a partir da primeira semana de junho.

Nas regiões de Frederico Westphalen, Soledade, Ijuí e Santa Rosa está iniciando o cultivo do trigo. Na de Frederico Westphalen, algumas áreas já semeadas se encontram em germinação, e o plantio deverá ser acentuado a partir do próximo mês. A perspectiva de clima favorável e de bons preços deverá elevar em 15% a área cultivada. Na regional de Soledade, as áreas estão em início de semeadura. Com o preço atual em alta e a perspectiva de clima favorável no ciclo da cultura, poderá haver aumento na área cultivada na região. Na de Ijuí, a semeadura de trigo está em ritmo lento, pois recém-iniciam o período indicado para a atividade e a escolha de cultivares de ciclo mais precoce. Na de Santa Rosa, há estimativa de crescimento da área a ser plantada. Os produtores estão animados com as boas previsões climáticas para o período da safra de trigo e com as perspectivas de preço remunerador – a oferta de contrato para o trigo com pagamento em fevereiro está precificada a R$ 55,00/sc.

Cevada – Nas regionais da Emater/RS-Ascar de Erechim e Ijuí, os plantios ainda não foram iniciados. Na de Erechim, há expectativa de manter a área plantada em 2019. A cultura depende de contratos com a Ambev. Já na de Ijuí, ainda não foi iniciada a semeadura de cevada cervejeira, com perspectiva de grande redução da área destinada à cultura. Produtores preparam as áreas para a semeadura.

Canola – Nas regionais da Emater/RS-Ascar de Ijuí e Santa Rosa, é intenso o ritmo de implantação da cultura. Na de Ijuí, as lavouras estão em estabelecimento inicial, com emergência satisfatória até o momento; há tendência de leve redução da área cultivada. Na de Santa Rosa, as áreas implantadas se encontram em germinação e desenvolvimento vegetativo. As primeiras lavouras implantadas apresentam emergência irregular e desuniforme, e as implantadas após as últimas precipitações têm germinação uniforme.

Aveia branca – Na regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, a semeadura está em ritmo acelerado, com expectativa de leve aumento da área a ser cultivada na região. As lavouras estão em germinação e em início de desenvolvimento vegetativo. As primeiras lavouras implantadas estão em estágio de perfilhamento; é baixa a incidência de manchas foliares.

PASTAGENS E CRIAÇÕES

As chuvas em boa quantidade, ocorridas em todo o Rio Grande do Sul, foram benéficas para as pastagens nativas e cultivadas. Os campos nativos e as pastagens cultivadas perenes de verão apresentam rebrote, mas a produção de massa verde e a qualidade nutricional na maior parte das regiões estão prejudicadas, em função da associação de temperaturas muito baixas com a diminuição das horas de incidência de luz solar.

As pastagens cultivadas de inverno deram boa resposta às últimas chuvas e houve aumento da quantidade de áreas íveis de pastejo. Em diversas áreas, é realizada a adubação nitrogenada para acelerar o crescimento e o desenvolvimento das pastagens. Em muitas delas, ocorre o plantio de forrageiras de inverno, com considerável atraso ocasionado pelo período de estiagem. Alguns criadores aproveitam a boa umidade do solo para fazer a sobressemeadura de espécies de inverno em campo nativo. Em áreas onde a sobressemeadura já havia sido realizada, observa-se um bom desenvolvimento.

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Agro

John Deere anuncia fabricação de megacolheitadeira, a partir de maio, em Horizontina

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A John Deere realizou nesta sexta-feira, 4, em Campinas, o lançamento de 15 novos produtos, entre eles a megacolheitadeira S7.

No anúncio, os executivos da companhia também revelaram que ela será fabricada no Brasil, na planta de Horizontina, no Rio Grande do Sul, a partir do mês de maio.

O grande diferencial da Série S7 é a automação de colheita, que conta com duas  principais tecnologias. Uma delas é a automação preditiva de velocidade, que conta duas câmeras frontais instaladas na cabine mapeando o terreno até oito metros e meio à frente da  plataforma. As imagens são combinadas a informações de satélites pré-configuradas e são usadas para predizer o rendimento da cultura. Assim, a máquina ajusta a velocidade de colheita de acordo com o rendimento 3,6 segundos antes do corte, mantendo a  alimentação sempre constante, oferecendo 20% mais produtividade. Apesar das automações, a colheitadeira não dispensa a figura do condutor.

“Isso não será uma onda ageira, mais movimentações de atualização do portfólio vão acontecer”, prometeu o diretor de vendas da John Deere no Brasil Horácio Meza. 

A companhia norte-americana não divulgou quanto a máquina custará.

 

Juros altos prejudicam a indústria 

Segundo dados da Abimaq, o setor de máquinas e equipamentos caiu 8,6% em 2024. Antonio Carrere, Vice-presidente de Vendas e Marketing da John Deere na América latina, acredita que esse cenário deve continuar frio em 2025 por conta dos juros elevados no país

“Hoje a gente está vivendo um cenário em que o produtor está pensando muito bem antes de investir o seu dinheiro. Acreditamos que 2025 será muito parecido com 2024 para o setor. Mas estamos sentindo que os produtores de algumas culturas, como café e laranja, já estão investindo um pouco mais”, afirmou.

“Vemos que o setor de tratores, principalmente os menores, que representam 55% desse mercado, está apresentando uma melhora. No setor de colheitadeira a gente vê uma estagnação”, disse Horácio Meza.

 

Brasil no centro da estratégia 

Apesar do cenário de queda, a companhia aponta que o Brasil vai seguir sendo o principal mercado fora dos Estados Unidos.

“Independente deste cenário a gente vê que o mercado Brasil é chave para nós. Os maiores investimentos da John Deere estão vindo pra cá”, reforçou Meza.

Nos últimos anos a John Deere realizou vários investimentos no país: R$ 700 milhões em em adaptações na fábrica na cidade da Catalão, em Goiás e R$ 180 milhões no maior centro de pesquisa e desenvolvimento do mundo, na cidade de Indaiatuba, focada em desenvolver produtos para agricultura tropical. No total, foram R$ 3,3 bilhões investidos nos últimos cinco anos.

A empresa também adquiriu um galpão de 40 mil m2 para duplicar a capacidade de seu centro de distribuição. Os investimentos na construção e o prazo para a entrega do novo espaço não foram divulgados.

 

Conectividade no campo 

Além dos novos equipamentos, a companhia apresentou novos serviços que vão melhorar a conectividade e o uso de dados pelos produtores.

A principal novidade é que os novos equipamentos da companhia já vão vir com um modem instalado, que coleta dados das máquinas, incluindo informações operacionais e agronômicas, que são enviados para um terminal satelital. Em seguida, o terminal transmite essas informações para a nuvem e esses dados ficam disponíveis um uma central, que vai permitir ao agricultor  á-los e tomar decisões em tempo real.

Para ter o a essa funcionalidade, o agricultor precisará pagar uma licença de uso. O sistema permitirá que máquinas de outras empresas também possam se conectar.

 

Fonte: Dinheiro Rural.

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Agro

Quebra na safra de soja impacta Fronteira Noroeste e Missões, com perdas bilionárias

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A safra de soja nas regiões da Fronteira Noroeste e Missões enfrenta um cenário desafiador nesta temporada. De acordo com estimativas da Emater, a produtividade média deve ficar em torno de 25 sacas por hectare, um número abaixo do esperado pelos produtores rurais. A informação foi confirmada por Valmir Thume, gerente do Escritório Regional da Emater, responsável por acompanhar a situação agrícola nos 45 municípios das duas microrregiões.

O avanço da colheita reforça essa projeção. Até o momento, 10% da safra já foi colhida, e aproximadamente 45% das lavouras estão prontas para a colheita. A partir desses dados, a Emater ajustou suas previsões para apresentar uma estimativa mais realista sobre o desempenho da produção agrícola.

Ao todo, os agricultores da região cultivaram 782 mil hectares de soja nesta safra. No entanto, a forte quebra de 55% na produção traz um impacto econômico expressivo. Segundo cálculos da Emater, as perdas financeiras podem ultraar R$ 3,5 bilhões, afetando diretamente a economia local, desde os produtores até os setores que dependem da soja, como transporte, comércio e agroindústrias.

A redução na produtividade é reflexo de diversos fatores, incluindo as condições climáticas adversas enfrentadas ao longo do ciclo da cultura. A falta de chuvas regulares em momentos críticos do desenvolvimento da lavoura comprometeu o enchimento dos grãos, resultando em um rendimento bem abaixo do esperado.

Diante desse cenário, agricultores buscam alternativas para minimizar os prejuízos, como renegociações de dívidas e estratégias para otimizar a comercialização da produção restante.

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Agro

1 Ano de conexão entre o campo e cidade: Podcast A Voz do Agro celebra aniversário

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O PodCast A Voz do Agro, apresentado por Roger Selau, celebrou nesta quinta-feira (20) um ano de histórias, informações e relatos sobre o setor agropecuário. Para marcar essa data especial, um episódio comemorativo foi transmitido diretamente da revenda de veículos da Nicola, em Santa Rosa, contando com um sorteio de um iPhone 15 para os internautas.

Criado em 13 de março de 2024, o podcast surgiu da experiência de Roger Selau na área do agro e da percepção da necessidade dos produtores rurais de terem voz. O programa se propôs a dar visibilidade às histórias de quem trabalha no campo, mostrando os desafios diários da produção de alimentos e aproximando o público urbano da realidade do agro.

Ao longo deste primeiro ano, o PodCast A Voz do Agro superou a marca de 50 episódios, ainda que oficialmente sejam 42, contando com as coberturas de eventos e feiras do setor. Desde o primeiro episódio, que teve como convidado o Sr. Sérgio Luiz Carpenedo, o programa se consolidou como uma referência no meio, impulsionado pelo apoio de empresas como Chevrolet Nicola, e Cresol, contando com um incentivo de Eduardo Nicola (Chevrolet Nicola) e do presidente Vitoldo Scharneck (Cresol).

Um dos momentos marcantes desta trajetória foi a cobertura da primeira Amostra de Azeite e Vinhos, apenas dois meses após o lançamento do podcast. Em 2025, a equipe retornará para acompanhar a segunda edição do evento que ocorre na cidade de Santa Cruz do Sul. Além disso, o programa conquistou reconhecimento ao ser eleito o Melhor Podcast do Ano de 2024 e realizou a primeira cobertura da Fenasoja, durante a emblemática edição dos 100 anos da feira.

Encerrando o primeiro ano com êxito, o podcast também foi homenageado na Fenasoja e iniciou 2025 com a cobertura da ExpoDireto Cotrijal, em Não-Me-Toque. O planejamento para os próximos meses inclui a participação na ExpoAgro em Santo Cristo e a ampliação da presença em eventos do setor agropecuário.

Com o apoio do Grupo Plural de Comunicação e dos novos patrocinadores, o PodCast A Voz do Agro segue com a missão de compartilhar histórias inspiradoras e valorizar o trabalho dos produtores rurais.

 

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