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Clima/Tempo

Relâmpago que atingiu Rio Grande do Sul pode ter sido o maior da história

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A maioria dos relâmpagos que despontam na atmosfera terrestre tem entre 6 e 10 quilômetros de altura. Mas, desde a década de 1950, cientistas sabem que descargas elétricas podem alcançar uma extensão ainda maior – superando fácil a marca dos 100 km de largura quando se espalham horizontalmente pelo céu.

Décadas mais tarde, com a ajuda satélites de medição mais precisos e a descoberta dos sprites, clarões que ocorrem durante tempestades em altitudes de até 90 km da superfície, despontaram evidências de raios bem mais compridos. Em 2007, um relâmpago com 321 km de largura foi registrado no estado de Oklahoma, nos Estados Unidos.

Esse recorde foi novamente superado dois anos atrás – de novo, com um relâmpago avistado no estado americano de Oklahoma. É o que pesquisadores descrevem em um novo estudo, publicado na revista da Sociedade Meteorológica Americana no último dia 16 de outubro.

Um relâmpago com 500 quilômetros atingiu o norte do Texas na manhã do dia 22 de outubro de 2017 – mais precisamente 1:13 da manhã, fruto de uma sequência de tempestades que se formaram a partir de uma frente fria. O clarão se estendeu pelos estados de Oklahoma e Kansas, no sudoeste dos Estados Unidos, iluminando no total 67,845 quilômetros quadrados. Não é pouca coisa. A distância percorrida pelo raio seria suficiente para cruzar a Suécia de leste a oeste – ou fazer o percurso entre a cidade de Campinas, no interior de São Paulo, até o Rio de Janeiro.

Além de usar detectores posicionados em estações de observação na Terra, a equipe envolvida na pesquisa analisou dados captados pelo GLM (sigla em inglês para Mapeador de Relâmpagos Geoestacionário). A ferramenta está a bordo de dois satélites, GOES 16 e GOES 17, lançados ao espaço em 2017 e 2018, respectivamente.

A peculiaridade da descoberta fez a imprensa mundial tratar o tal relâmpago como o mais extenso da história. O problema é que o tamanho do mega-raio descrito no estudo não foi reconhecido pela Organização Meteorológica Mundial. Então, ainda não dá para configurá-lo como um recorde oficial.

E antes mesmo que se estabeleça como o novo número a ser batido, o tal raio americano de 500 quilômetros já teve seu posto ameaçado. Isso porque há outros dados reunidos pelo GLM que contestam a marca – elegendo, inclusive, um relâmpago made in Brazil para o título de maior clarão da história.

O raio em questão teria atingido o estado do Rio Grande do Sul há exatamente um ano – em 31 de outubro de 2018. Com início às 5h40, ele se espalhou por 673 quilômetros ao todo, iluminando o céu por 7 segundos e alcançando uma área de mais de 100 mil quilômetros quadrados. Um estudo científico que comenta o fenômeno foi publicado em agosto de 2019. Como no caso do relâmpago americano, falta ainda uma confirmação da Organização Meteorológica Mundial para os brasileiros comemorarem o primeiro lugar no pódio.

O Brasil, aliás, é o país que recebe mais raios em todo o mundo. Só entre os anos de 2010 e 2016 foram pelo menos 78 milhões, em média, segundo dados do INPE. O destaque vai para 2012, período que somou 94,3 milhões de relâmpagos.

É bem provável que essa mudança recente de recorde também não seja a última – e que mais mega-relâmpagos deem as caras em diferentes pontos do planeta nos próximos anos. No fim das contas, vale o que escreveram os autores americanos no estudo mais recente. “É possível que um próximo mega-relâmpago atinja a marca dos 1,000 quilômetros de tamanho? Nós não apostaríamos contra isso. Que a busca comece”.

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Clima/Tempo

Frio avança e muda o tempo no Rio Grande do Sul

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A entrada de uma massa de ar frio derruba as temperaturas no Rio Grande do Sul a partir desta quinta-feira (3). O tempo segue fechado em grande parte do estado, com previsão de pancadas de chuva na Grande Porto Alegre, Serra, Missões e Norte. Em algumas cidades, a chuva pode ser intensa, acompanhada de rajadas de vento e risco de temporais isolados. Já em outras regiões, o tempo começa a firmar ao longo do dia.

Em Santa Rosa, a quinta-feira será de muitas nuvens, mas com momentos de abertura de sol e possibilidade de chuva rápida. Os termômetros variam entre 20°C e 25°C.

Na sexta-feira (4), a chegada do ar frio se intensifica, derrubando as mínimas para 14°C, enquanto as máximas não devem ar dos 20°C em algumas localidades. O sábado (5) promete amanhecer ainda mais frio, com mínima de 11°C e máxima de 23°C.

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Clima/Tempo

Chuvas em Tuparendi: março registra 141 mm de precipitação

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Tuparendi registrou um total de 141 mm de chuva ao longo do mês de março de 2025, segundo informações enviadas pelo seguidor Iraldino Gaviraghi. A precipitação foi distribuída em quatro principais momentos ao longo do mês.

No dia 9 de março, a cidade recebeu 20 mm de chuva. Posteriormente, no dia 27, houve um acumulado significativo de 75 mm. No dia 29, mais 15 mm foram registrados, e para finalizar o mês, no dia 31 de março, a precipitação alcançou 31 mm.

Esses números mostram um volume considerável de chuvas em Tuparendi, refletindo a variabilidade climática da região. As precipitações são essenciais para a agricultura local e o abastecimento de água, mas também demandam atenção para evitar problemas como alagamentos e erosão do solo.

Continuaremos acompanhando as condições meteorológicas da região e convidamos nossos leitores a compartilharem suas observações sobre o clima na cidade.

 

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Clima/Tempo

Primeiras massas de ar Polar já tem data para ocorrer

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Próximo do dia 12 de abril e 04 de maio que massas chegarão ao Estado

Análise dos prognósticos de médio e longo prazo já dão sinais de quando o frio mais forte poderá chegar ao Brasil. O outono climático até agora registrou grande variabilidade térmica o que é normal no começo da estação de transição. A primeira semana do mês de março foi escaldante e nas demais houve refresco. Massas de ar seco já proporcionaram manhãs frias em partes do sul do Brasil. Tanto que a primeira geada do ano já ocorreu.

A pergunta é quando o frio mais amplo e generalizado irá chegar ao Brasil?

No prognóstico de outono a MetSul já apontou que o outono terá temperatura acima da média histórica em grande parte do território Nacional. Em contrapartida isso não significa ausência total de dias com frio, que naturalmente ocorrem nessa época do ano. Em março até agora a menor temperatura registrada pelo Instituto Nacional de Meteorologia na capital gaúcha foi 16,4°C no dia 14.

Finalmente com base nas análises das saídas gráficas dos modelos matemáticos para os próximos 45 dias algumas informações interessantes apresentam sinais importantes da variabilidade da temperatura nas próximas semanas.

Aí redor do dia 12 de abril e posterior a isso no começo de maio, por volta do dia 04. Como resultado concluímos que nessas duas datas, especialmente, há potencial para a ocorrência de incursão de massa de ar de origem polar que poderá impactar, sobretudo, partes do Centro e Sul do país.

Não será um período prolongado de frio, e terá elevação em seguida.

Nesse sentido, é provável que ocorra mudança brusca de temperatura com previsão de frio significativo por um curto período tanto em abril quanto em maio.

Se esse frio irá provocar a formação somente no curto prazo será possível prever. Se ocorrerá as primeiras marcas negativas de temperatura, também só será possível prever no curto prazo.

É importante ressaltar que os prognósticos poderão mudar, justamente por se tratar do outono, mas é bom indicativo que teremos a predominância de dias amenos e até quentes, alternado com curtos de períodos de frio, os quais poderão ser pontualmente intensos.

Agora ondas de frio, com períodos superiores a 5 dias de marcas muito baixas de temperatura, pelos prognósticos atuais é mais provável que só ocorram mesmo no inverno climático. As projeções sustentam a projeção inicial de um outono de 2025 mais quente que o normal. Apesar disso, curtos de frio irão ocorrer dentro da estação.



Fonte Metsul Meteorologia.

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